segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Estágio Supervisionado


UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CURSO DE PEGAGOGIA EM EDUCAÇÃO INFANTIL
MODALIDADE À DISTÂNCIA – EAD
PÓLO DE RIO BRILHANTE – MS
 

     

ACADÊMICA:
NELMA GOMES DE BARROS
 
FORMAÇÃO:
GRADUANDA EM PEDAGOGIA – EDUCAÇÃO INFANTIL

“A mais curta resposta é fazer”. (George Herbert)


I – IDENTIFICAÇÃO PESSOAL
NELMA GOMES DE BARROS
RESIDENTE EM RIO BRILHANTE-MS
À RUA: DA CONSOLAÇÃO, 1334
BAIRRO MORADA DO SOL
TENHO TRÊS FILHOS “ADRIANY, MÁRCIA E UELITON”
SOU FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL HÁ 05 ANOS
MEU PENSAMENTO:

“GOSTO DE TODAS AS PESSOAS, MAS GOSTO, PRINCIPALMNETE, DE QUEM GOSTA DE MIM.”


II – MINHA TURMA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA – EDUCAÇÃO INFANTIL
LISTA DOS COLEGAS
Ana Beatriz Costa dos Santos
Ana Carla Barbosa
Ana Rosa Gomes Pedroso
Andréia Cristina Pereira Calado
Cíntia Dorneles Staine
Edinuzia Gabriel S. Fernandes
Eloísa Vanderléia Zucão
Gisele C. Costa Meira
Gleides de Oliveira Lima
Helenilda Araújo Lima
Letícia Souza Ferreira
Luciana Farias Cabral
Magali Araújo Lima
Marcela Soares Benedito Ribas
Marcilene Andréia Pastorin Mann
Maria Rita Barbosa
Nelma Gomes de Barros
Noeli Peres
Odete Pressoto Oliveira
Paola Rodrigues Gonçalves
Rosemeire Maciel de Freitas Pereira
Rosemeire Marques Valdez
Roseneide Silvano dos Santos Muniz
Seila Denise de Carli
Sidinéia Garcia Pereira
Soraia Ribeiro de Souza

III – EU SOU ASSIM:
MEU RETRATO
Sou positiva, faço o bem sem olhar a quem, tenho limites como forma de organização emocional para a convivência com as demais pessoas, considero-me uma pessoa solidária. Gosto de conhecer pessoas e de estudar, pois acredito que desta forma se pode muito crescer como “ser humano”.
MEUS OBJETIVOS
Posso dizer que meu objetivo maior, hoje, é terminar a minha graduação em Pedagogia e atuar na área, após, montar um negócio próprio no setor de alimentação como, por exemplo, restaurante.
MINHAS ESPECTATIVAS EM RELAÇÃO AO CURSO
É sabido que a pessoa que vive neste período contemporâneo deve estar preparada para enfrentar as dificuldades fazendo delas “facilidades”, portanto, minhas expectativas estão para fazer esta graduação com muita qualidade quanto à aprendizagem e, de imediato, após concluir o curso, obter maior rendimento salarial no atual emprego e função que desenvolvo. Assim, minhas expectativas são de aperfeiçoamento e lucro.


IV – MINHA FILOSOFIA DE EDUCAÇÃO
Quanto a minha filosofia de educação acredito que Augusto Cury representa o melhor em suas palavras “A memória humana é um canteiro de informações e experiências para que cada um de nós produza um fantástico mundo de idéias”.

 
V – DIÁRIO DE BORDO
Minhas maiores reflexões nesta semana sobre minha vida e, principalmente, sobre a minha formação em pedagogia foram as leituras feitas sobre a educação e a aprendizagem do ser humano.
Contribuições, quanto a estas se pode dizer que tudo que estudei até aqui contribuíram para meu crescimento intelectual e entendimento sobre educação. Sinto-me mais preparada para falar e agir em uma convivência de maior qualidade dentro da sociedade.
Meu pensamento sobre é que “Ser Pedagogo é um crescimento intelectual e social” e, eu quero estar nesta condição, por isso, estarei sempre disposta a estudar e me aperfeiçoar.
VI – ENTREVISTA COM UMA PROFISSIONAL DA ÁREA – PROFESSORA
             Quando entrevistei uma profissional da área da educação infantil tive um incentivo muito grande quanto a atuar nesta área, pois a entrevista ocorreu com alguém que gosta do que faz e, este pensamento é o que me acompanha sempre “para fazer bem, deve-se gostar do que se faz”.
Disse-me, durante a entrevista, que desde muito cedo, na vida dela, pensou em ser professora, pois acredita que o ser humano somente pode “crescer de verdade” com o desenvolvimento educacional. Estudou e formou-se, após começo pôr em prática o grande sonho que idealizou desde muito cedo, assim, toda vez que entra em sala de aula sente que está realizando parte do que sempre quis e, logo, sente-se muito incentivada para dar uma educação de qualidade aos alunos que por ela passam.
Percebi que se emociona quando fala de ensinar algo de bom à outra pessoa, disse-me que sempre quer melhorar como profissional, por isso, está em constante estudo e não pensa em parar. Tem o pensamento de que a aposentadoria é uma questão administrativa e que, com certeza, terá direito um dia, mas que pensa em sempre ensinar ao outro mesmo que esteja fora do processo em uma aposentadoria.
Quanto ao processo avaliativo disse-me que é muito importante utilizá-lo para que se possa saber como anda a aprendizagem do aluno e no que pode ser melhorada, isto quanto às atividades em sala de aula, assim, destacou que é importante oportunizar situações diversas em sala de aula para que se possa observar a evolução da criança que está sendo avaliada.
Concluiu afirmando que o processo avaliativo é de suma importância não somente para se saber a evolução do aluno, mas também, para que se avalie o processo de aprendizagem em um todo dentro do ambiente escolar.
VII – ENTREVISTA COM UMA PROFISSIONAL DA ÁREA – COORDENADORA
A coordenadora entrevistada disse que estar pronto para possíveis mudanças quanto às práticas educacionais em sala de aula é uma das possibilidades que o professor deve colocar quando se propõe em administrar aulas. Pois, há que se entender que o processo de avaliação, quando não está a contento, deve ser mudado para que não se comprometa o processo da aprendizagem em um todo.
Sabe-se que a Educação infantil é a fase da iniciação da criança para a aprendizagem escolar, portanto, deve-se estar atento para que nada se volte contra a esse pensamento e, quanto aos recursos disponíveis relatou que estes estão desde o mais simples até a própria capacitação do profissional que atua nesta área, isto vai depender da situação posta dentro da escola, que tem como foco o aluno, disse-me a coordenadora.

VIII – CONSIDERAÇÕES FINAIS

AVALIAÇÃO – DESTACO COMO IMPORTANTE
Educação do olhar da observação: É preciso aprender a olhar

Segundo Barthes (1984) é a intervenção de olhar que vai fazer emergir uma análise que vai além da mera reprodução da imagem, pois ao fazer uma discussão sobre fotografia, por exemplo, é preciso uma correlação entre a câmara escura, em que a imagem é copiada pela mão do homem e a câmara escura que, em que ela é reproduzida mecanicamente sem a interferência humana. Assim, a observação não pode ser apenas um registro documental, uma espécie de arquivo morto que nada mais alterará naquele cenário ou naqueles atores.
Desta forma, deve entender que as teorias do desenvolvimento humano em especial se utilizaram sobremaneira da observação, sem ela não se teoriza a realidade, não se explica os fatos e nem se estabelecem as relações.
Sabe-se que por meio da observação as teorias psicológicas foram construídas e que o conhecimento científico se construiu, portanto, a observação deve ser uma aliada no processo de avaliação do desenvolvimento infantil.
Em minhas considerações finais destaco o que mais me chamou a atenção quando fazia a análise do fascículo que coloca sobre a produção humana, segundo Vigotski, em referência a quando se produz um trabalho e esta atividade coloca é eminentemente mental, teórica, no entanto, para se realizar esta teoria necessita-se de uma série de ações exteriores práticas. Assim, a discordância entre o motivo e o adjetivo da atividade humana, a falta de sentido e significado de pensar e agir desencadeiam, no sujeito, a falta de envolvimento e de comprometimento consigo e com os outros.
Quanto a Piaget pode-se destacar que no desenvolvimento das estruturas de conhecimento, a criança passa de um nível de interação sensório-motora para um nível de representações operatórias. Sendo que o primeiro nível é marcada pelos limites da percepção e da ação imediata, ou seja, a ação ocorre na presença do objeto. Assim, conhecer o estágio cognitivo em que a criança se encontra significa saber como essa criança imagina ou representa o objeto, como conhece age sobre esse objeto para transformá-lo e para descobrir as leis que regem suas transformações.
Quanto ao registro à avaliação vale destacar que a forma de organizar ou “avaliar” é um a escolha do professor, porém que se respeite o plano político pedagógico da escola em que esta avaliação esteja inserida. Contudo, é importante que o professor tenha alguma forma de registro de suas intenções, procurando agir pedagogicamente de forma coerente com os objetivos específicos e gerais traçados no Projeto de Escola em que atua.
A forma como cada professor registra seu Planejamento não deve ser fixa, para que cada profissional possa fazê-lo da melhor forma que atenda os educandos no que se refere à aprendizagem e ao desempenhar esta função de “avaliar”. Assim, esta forma de avaliação dependeria da turma ou outros fatores, podendo ser em trabalhos práticos em sala de aula, prova escrita, produção artística, entre outros que forem pertinentes à situação.
Considerando também que avaliar é comprometer-se em ensinar, respeitando e reconhecendo os limites e os diferentes níveis de aprendizagem de cada indivíduo, assim, estando sempre atento ao desenvolvimento do processo com observações se estamos alcançando nosso objetivo proposto. Desta forma, pode-se dizer que avaliar não é somente para se saber o que o aluno sabe ou não, mas também para se redirecionar os trabalhos dentro do processo ensino e aprendizagem em que os alunos estão inseridos.
Desta forma, deve-se antes de avaliar qualquer situação educacional na educação Infantil, fazer uma observação ao que nos aconselha Piaget e Vigotski, quando ao entendimento das fases em que a criança se encontra para que ocorra o respeito ao direito da formação cognitiva desta criança.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
NOGUEIRA, Eliane Greice Davanco. Avaliação do desenvolvimento da criança. Cuiabá: Edufmt, 2007.

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