Viviane Alves Vieira e Claudinéa Mendes da
Silva.
INTRODUÇÃO
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
O brinquedo, a brincadeira, e o jogo são palavras que para as crianças
trazem uma expressão de alegria, mostrando sua realidade interior e sua vontade
de se informar de cada detalhe, produzindo agilidade e incentivando sua
curiosidade.
É importante ressaltar, neste momento, a definição de
alguns termos utilizados: brincadeira refere-se, basicamente, à ação de
brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma atividade
não-estruturada; jogo é compreendido como uma brincadeira que envolve regras:
brinquedo é utilizado para designar o sentido de objeto de brincar, a atividade
lúdica abrange de forma mais ampla os conceitos anteriores. (FRIEDMANN, 1996
p.12)
Essas três palavras (brinquedo, brincadeira e jogo) são de difícil
compreensão para os adultos, mas para as crianças o significado é de grande
valia. Uma criança ao ouvir uma dessas palavras em casa ou na escola mostra-se
um grande interesse pelo assunto, fazendo com que sua curiosidade o leve para a
interação dos mesmos, despertando e auxiliando seu bom entendimento.
Este projeto “A importância do brinquedo e das brincadeiras no processo
de alfabetização”, nos faz pensar somente em jogos educativos, mas jogar e
brincar dentro ou fora da escola é desenvolver uma aprendizagem em várias
etapas, pois adquirimos saberes e conhecimentos diferentes, em cada etapa de
nossa vida, utilizando os jogos as brincadeiras e até mesmo os brinquedos.
O mini dicionário do estudante de Língua Portuguesa, a palavra lúdico é
um adjetivo, relativo a jogos, brincadeiras e divertimentos. (p.215).
O lúdico busca tornar de forma prazerosa a
aprendizagem, procurando desenvolver a criatividade da criança nos anos
iniciais, incentivando em suas atividades escolares.
O
jogo possibilita a criança compreender, entender o mundo que está a sua volta,
ajudando no crescimento físico e mental, facilitando a aprendizagem dos
conteúdos apresentados na escola. “Do ponto de vista educacional, a palavra
jogo se afasta do significado de competição e se aproxima de sua origem
etimológica latina, com o sentido de passatempo.” (ANTUNES, 2003. p.09).
Para os alunos uma ou outra competição
sempre aparece, porque foram criados ouvindo, “quem será o ganhador nesse
jogo”, até mesmo hoje o importante é ganhar e não participar e aprender com os
jogos. Na escola podemos trabalhar os jogos com uma forma de aprendizagem,
estimulando o conhecimento, a aprendizagem e não a vitória.
O jogo auxilia no trabalho docente de
forma significativa para os discentes, pois essa atividade é aplicada não para
existir ganhador ou perdedor e sim para obter um raciocínio lógico dos alunos.
Brincar é importante, deixe a criança brincar. O jogo
é uma necessidade do ser humano etc. Esses conselhos são lidos, ouvidos e dados
a todos aqueles que lidam com crianças: pais, professores, recreacionistas e
outros. Há uma instituição generalizada de que o jogo é importante para a criança. Por quê? As respostas são
variadas: é um momento de divertimento; a criança pode se expressar através do
jogo; descarregar energias e agressividade; interagir com outras crianças, se
desenvolver, aprender... Sim, as respostas são várias, mas continuamos sem
entender, de forma clara, como a criança de desenvolve através do jogo, o que
ela aprende brincando e, mais especificamente, para que serve cada jogo.
(FRIEDMANN, 1996 p.14).
Pensando na importância dos jogos como auxilio na alfabetização,
coloca-se a seguinte questão: na escola quando falamos em atividade lúdica,
como meio educacional, significa pensar menos em brincar por brincar, brincar
por puro divertimento, sem estímulo e sem um objetivo preestabelecido, que
auxilie no crescimento integral da criança.
Na escola o professor deveria procurar alfabetizar as crianças com algo
que lhe chame a atenção, e para isso necessitamos da ajuda dos jogos em sala de
aula que tenta buscar essa atenção, a interação, o raciocínio e outras
habilidades e é com essas características que o professor consegue visualizar o
conhecimento dos alunos.
Em sala de aula, na hora da utilização dos jogos e importante haver uma
ligação entre o “conteúdo” e os “jogos”, pois assim estaremos utilizando os
jogos como forma metodológica, e que para muitos professores esse é o seu
grande objetivo.
Várias bibliografias nos fazem acreditar que essa forma de ensinar é
possível, tornando-se mais fácil seu trabalho em sala de aula. Para o professor
executar esse tipo de trabalho é necessário conhecer a faixa etária de seus
alunos e dominar o conteúdo a ser trabalhado.
2. OBJETIVOS
2.1. Gerais:
- Mostrar aos professores a importância dos jogos, dos brinquedos e das brincadeiras em sala de aula no processo de alfabetização.
- Mostrar que os jogos são elementos da cultura do
ser humano que auxiliam na formação integral da criança.
2.2. Específicos:
- Analisar a importância da prática de jogos, e
brincadeiras, verificando se a mesma vem sendo trabalhada eficazmente;
- Estimular a criatividade, a comunicação e a
expressão nas suas formas verbais, expressivas e corporais;
- Estimular a criatividade, a comunicação e a expressão nas suas formas verbais e escritas.
3.
JUSTIFICATIVA
Ações, gestos de uma criança, podem ser
consideradas como forma de aprendizado, para ela tudo é novidade e um
sentimento diferente e uma ação para o seu desenvolvimento. Com o jogo essas
ações ficam fáceis de acontecer e de ser analisada. O professor ao utilizar os
jogos em seu trabalho escolar, desenvolve varias ações da criança, como
percepção, atitude, atenção, domínio e outras ações que o jogo pode proporciona
como o desenvolvimento emocional e o intelectual da criança.
4.
METODOLOGIA
‘Para tentar atender meus objetivos, o presente projeto visa pesquisar
assuntos relacionados ao tema, tentando compreender a importância dos
brinquedos e das brincadeiras no processo de alfabetização.
A pesquisa se desenvolverá através
de uma abordagem empírica, com a finalidade de entender a importância dos jogos
no processo de alfabetização, no ensino fundamental que será realizada por meio
de uma pesquisa bibliográfica.
5. CONCLUSÃO
Crianças
se desenvolvem e elaboram suas estruturas mentais através das brincadeiras e jogos.
O educador deve procurar relacionar jogos e brincadeiras de acordo com os
interesses e necessidades das crianças, inovando as atividades em sala de aula
com planejamento prévio e específico para cada conteúdo e procurando aceitar e
valorizar as experiências inerentes ao cotidiano de vida das crianças. Escolas
da Educação Infantil devem ter a preocupação de implementar atividades lúdicas,
com brincadeiras livres, planejadas e espaço adequado dentro e fora da sala de
aula que promova a integração entre as crianças e desenvolva o processo de
alfabetização entre elas, favorecendo o desenvolvimento da linguagem e o
processo de leitura e escrita.
Geralmente,
nas escolas, existem materiais e recursos diversos aplicados em vários jogos e
brincadeiras, porém, se forem utilizados de maneira inadequada, aleatória, não
alcançarão resultados favoráveis ao pleno desenvolvimento infantil. Se o
trabalho do professor for conduzido de forma imprópria, as atividades lúdicas
contribuirão para que aconteçam aulas sem aprendizagem.
6.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PINTO,
Gerusa R.; RIBEIRO, Lourdes E. Práticas Pedagógicas e Experiências
Inovadoras: Os Jogos na
Construção
da Base Alfabética e Ortográfica.Volume3, Editora FAPI LTDA, 9ª edição,
Belo Horizonte –
BH.
PIAGET,
Jean. A formação do símbolo da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
WINNICOTT,
D. W. O brincar e a realidade. Trad. José O. de Aguiar Abreu e Vanede
Nobre. Rio de
Janeiro:
Imago, 1975.
“Os jogos
não são apenas uma forma de
entretenimento,
mas meios que contribuem e
enriquecem o
desenvolvimento intelectual”.
(Piaget)
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