quarta-feira, 27 de novembro de 2013

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
  
 Claudinéa Mendes da Silva; 
                                                                                                        Lilian Gonçalves de Souza. 
                                                                                             Viviane Alves Vieira.

RESUMO
Sabe-se que a educação ambiental é discutida no intuito de tentar minimizar e talvez até reverter a degradação ambiental instalada no mundo nestes últimos séculos. A educação ambiental, embora sendo suas discussões relativamente recentes no Brasil, possui um enfoque emergencial e transformador, pois busca outra forma das pessoas se relacionarem com o meio ambiente em que estão inseridos. Dentro desta temática, este trabalho tem por objetivo abordar a importância da educação ambiental realizada na Escola como forma de promover a conscientização não somente de alunos, mas também de toda a comunidade escolar.
Este estudo de revisão abordou estudos publicados entre os anos de 1988 a 2011, por intermédio de buscas sistemáticas utilizando banco de dados eletrônicos e acervo bibliográfico da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Chegou-se a conclusão de que a Escola é o espaço adequado para que se realize a orientação formal sobre Educação Ambiental e que é através dessa instituição que a sociedade pode modificar suas ações até então, em sua maioria, de degradação do meio ambiente, pois os próprios alunos orientarão e conscientizarão seus familiares, pessoas do seu bairro e as demais que convivem sobre ações simples, cotidianas, que podem contribuir com a preservação do meio ambiente, alastrando essa idéia de forma inimaginável.
PALAVRA-CHAVE: educação ambiental, qualidade de vida, preservação.

ABSTRACT
It is known that environmental education is discussed in order to try to minimize and perhaps even reverse environmental degradation installed in the world in recent centuries. Environmental education, though their discussions are relatively recent in Brazil, has an emergency and transformative approach, it seeks another way for people to relate to the environment in which they live. Within this theme, this paper aims to address the importance of environmental education in the school as a way to raise awareness not only of students but also the entire school community. This review study addressed studies published between the years 1988 to 2011, through systematic searches using the database and electronic bibliographic collection from the Federal University of Mato Grosso do Sul. It has been the conclusion that the school is adequate space to be held formal guidance on environmental education and it is through this institution that society can change their actions so far, mostly for environmental degradation, because the very guide students and their families made ​​aware, people in your neighborhood and others who live on simple actions everyday, which can contribute to the preservation of the environment, spreading this idea so unimaginable.

KEY-WORDS: environmental education, quality of life, preservation.


 INTRODUÇÃO

A humanidade sempre conviveu com o Planeta para crescer, se desenvolver e construir uma história nas suas relações com a natureza e com os outros seres vivos. Se considerarmos apenas o lado positivo dessa convivência, a proposta seria responder às necessidades básicas de todos os cidadãos em termos de água, alimentos, abrigo, saúde e energia. No entanto, principalmente no século passado, começamos a perceber inúmeras contradições causadas pelo esgotamento sem precedentes dos recursos naturais por modos de vida destruidores, surgindo definições sobre educação ambiental, visto que a sociedade necessitava de uma discussão acerca do tema em busca da reversão ou minimização do quadro atual encontrado no meio ambiente devido a gradação de seus recursos.
Segundo SATO (2004, p. 23), uma primeira definição para a Educação Ambiental foi adotada no ano de 1971 pela Internacional Union for the Conservation of Nature. A Conferência de Estocolmo ampliou sua definição a outras esferas do conhecimento, e a Conferência de Tbilisi definiu o conceito de Educação Ambiental:

A Educação Ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificação de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos suas culturas e seus meios biofísicos. A Educação Ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhoria da qualidade de vida.


A qualidade de vida, necessariamente está vinculada à qualidade ambiental do meio em que vivemos, e sua percepção é influenciada por fatores culturais, geográficos e históricos, como também pelas condições anatômicas e fisiológicas da espécie humana (GUIMARÃES, 2005, pág.27). E qual o melhor ambiente para aprendermos sobre como cuidar do nosso planeta? Qual seria este espaço no quais crianças, adultos e adolescentes poderiam incorporar praticas e maneiras de educação ambiental e se fazer como cidadão atuante na formação social com foco na responsabilidade sobre o meio ambiente em que vive? A nossa resposta é: na escola. Ambiente este propício ao ensino e a aprendizagem.
É na escola que se pode começar a educação ambiental, tornando os alunos e a comunidade escolar como um todo sensível às questões ambientais, a fim de que se mobilizem para a modificação de atitudes nocivas e a apropriação de posturas benéficas ao equilíbrio ambiental.
Este artigo trata da educação ambiental na Escola, objetivando demonstrar, conforme a literatura, como a instituição escolar e as pessoas que dela fazem parte podem sensibilizar seus alunos e a comunidade escolar através de ações que podem ter início no próprio ambiente da sala de aula. Este artigo não busca esgotar as discussões acerca da temática, mas levantar a discussão sobre a responsabilidade da educação ambiental na sociedade como um todo, partindo da Escola. Estudo de revisão bibliográfica abordou publicações entre os anos de 1988 a 2011, por intermédio de buscas sistemáticas utilizando os bancos de dados eletrônicos e o acervo bibliográfico disponível na biblioteca da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. O uso de palavras chaves inclui combinações dos seguintes termos: educação ambiental/ environmental education; qualidade de vida/ quality of life; preservação/ preservation.


A LEI E O ENSINO

A trajetória da presença da educação ambiental na legislação brasileira apresenta uma tendência em comum, que é a necessidade de universalização dessa prática educativa por toda a sociedade. Já aparecia em 1973, com o Decreto nº 73.030, que criou a Secretaria Especial do Meio Ambiente explicitando, entre suas atribuições, a promoção do “esclarecimento e educação do povo brasileiro para o uso adequado dos recursos naturais, tendo em vista a conservação do meio ambiente”.
A Lei nº 6.938, de 31.8.1981, que institui a Política Nacional de Meio Ambiente, também evidenciou a capilaridade que se desejava imprimir a essa dimensão pedagógica no Brasil, exprimindo, em seu artigo 2º, inciso X, a necessidade de promover a "educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente”.
Mas a Constituição Federal de 1988 elevou ainda mais o status do direito à educação ambiental, ao mencioná-la como um componente essencial para a qualidade de vida ambiental 6. Atribui-se ao Estado o dever de “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente” (art. 225, §1º, inciso VI), surgindo, assim, o direito constitucional de todos os cidadãos brasileiros terem acesso à educação ambiental.
Na legislação educacional, ainda é superficial a menção que se faz à educação ambiental. Na Lei de Diretrizes e Bases, nº 9.394/96, que organiza a estruturação dos serviços educacionais e estabelece competências, existem poucas menções à questão ambiental; a referência é feita no artigo 32, inciso II, segundo o qual se exige para o ensino fundamental, a “compreensão ambiental natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade”; e no artigo 36, § 1º, segundo o qual os currículos do ensino fundamental e médio “devem abranger, obrigatoriamente, (...) o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil”.
No atual Plano Nacional de Educação (PNE), consta que ela deve ser implementada no ensino fundamental e médio com a observância dos preceitos da Lei nº 9.795/99. Sobre a operacionalização da educação ambiental em sala de aula, existem os Parâmetros Curriculares Nacionais, que se constituem como referencial orientador para o programa pedagógico das escolas, embora até o momento não tenham sido aprovadas as Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE para a Educação Ambiental.
Sabemos que a educação ambiental é uma realidade necessária, tanto é que as políticas públicas voltaram os olhos para a temática, a própria Constituição da República de 1988, no artigo 225 cita que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso co­mum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, [...] cabendo ao Poder Público pro­mover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente (BRASIL, 1988).
Esta abertura na lei favoreceu a discussão no ambiento escolar, visto que em meados da década de 1990, o Ministério da Educação e do Desporto (MEC) elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) (Brasil, 1999) em que o tema Meio Ambiente permeia todo o currículo, sendo tratado de forma articulada entre as diversas áreas do conhecimento, criando uma visão global e abrangente da questão ambiental.
Os PCNs procuram dar resposta às contradições entre a necessidade de dar um espaço próprio ao estudo do meio ambiente e a natureza intrinsecamente interdisciplinar e transversal dos conhecimentos que esta propõe. A proposta de temas transversais, além de modificar a organização tradicional do conhecimento e o funcionamento das instituições escolares, deposita no professor a iniciativa de incorporar temas e desenvolver atividades de natureza local, assim como de proporcionar articulações com outras áreas do conhecimento e com a realidade onde vivem os estudantes. 
A temática da educação ambiental no Projeto Político Pedagógico da escola contribui para ações coletivas que proporcionam a elaboração de propostas integradas entre as disciplinas na Escola
A educação ambiental é um dos últimos paradigmas produzidos dentro do que se convencionou chamar de modernidade. Ela é uma manifestação simbólica e, algumas vezes, material, de uma visão a respeito de algumas conseqüências da própria modernidade; riscos, tecnologias, tragédias e farsas. Juntamente com outros debates sobre as formas alternativas de organização social e de movimentos sociais, a educação ambiental tem condições de proporcionar uma infinidade de debates que mostrem a importância de se pensar o mundo (MOTTA, 2011).


A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA

Diante da problemática ambiental que vivenciamos em nosso cotidiano, causada por nossas próprias ações que revertem em perda da qualidade de vida, percebe-se que a maior parte da população tem pouca clareza conceitual acerca de termos necessários ao diálogo. Neste contexto, a Educação Ambiental é resposta à minimização dessa problemática, configurando-se num processo de exposição de conceitos e formação de valores, com respeito à diversidade e à promoção, através da sensibilização, da mudança de atitude em relação ao meio.
Esse processo de sensibilização da comunidade escolar pode fomentar iniciativas que transcendam o ambiente escolar, atingindo tanto o bairro no qual a escola está inserida como comunidades mais afastadas nas quais residam as pessoas que fazem parte da comunidade escolar (pais, alunos, professores e suas famílias).
O rápido crescimento da educação ambiental, nas instituições de ensino aparece nos resultados do Censo Escolar publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), quando, a partir de 2001, incluiu uma questão: “a escola faz educação ambiental?”. Os dados de 2004 indicaram a universalização da educação ambiental no ensino fundamental, com um expressivo número de escolas – 94,95% – que declaram ter educação ambiental de alguma forma, por inserção temática no currículo, em projetos ou, até mesmo, uma minoria, em disciplina específica. Em termos do atendimento, existiam em 2001 cerca de 25,3 milhões de crianças com acesso à educação ambiental, sendo que, em 2004, esse total subiu para 32,3 milhões.
Segundo Vasconcellos (1997), a presença, em todas as práticas educativas, da reflexão sobre as relações dos seres entre si, do ser humano com ele mesmo e do ser humano com seus semelhantes é condição imprescindível para que a Educação Ambiental ocorra. Dentro desse contexto, sobressaem-se as escolas, como espaços privilegiados na implementação de atividades que propiciem essa reflexão, pois isso necessita de atividades de sala de aula e atividades de campo, com ações orientadas em projetos e em processos de participação que levem à autoconfiança, à atitudes positivas e ao comprometimento pessoal com a proteção ambiental implementados de modo interdisciplinar.
Entretanto, não raramente a escola atua como mantenedora e reprodutora de uma cultura que é predatória ao ambiente e nesse caso, Segundo Andrade (2000), as reflexões que dão início à implementação da Educação Ambiental devem contemplar aspectos que não apenas possam gerar alternativas para a superação desse quadro, mas que o invertam, de modo a produzir conseqüências benéficas.
Segundo Currie (1998), as consequências benéficas favorecem a compreensão global da fundamental importância de todas as formas de vida coexistentes em nosso planeta, do meio em que estão inseridas, e o desenvolvimento do respeito mútuo entre todos os diferentes membros de nossa espécie.
Adotar a educação ambiental na escola como forma de conscientização, segundo a literatura, tem se mostrado uma tarefa um tanto exaustiva, visto que de acordo com Andrade (2000).

Fatores como o tamanho da escola, número de alunos e de professores, predisposição destes professores em passar por um processo de treinamento, vontade da diretoria de realmente implementar um projeto ambiental que vá alterar a rotina na escola, etc, além de fatores resultantes da integração dos acima citados e ainda outros, podem servir como obstáculos à implementação da Educação Ambiental.


Dado que a Educação Ambiental não se dá por atividades pontuais, mas por toda uma mudança de paradigmas que exige uma contínua reflexão e apropriação dos valores que remetem a ela, as dificuldades enfrentadas assumem características ainda mais contundentes.
Diante do fato apresentado, Andrade (2000) se posiciona por um processo de implementação que não seja hierárquico, agressivo, competitivo e exclusivista, mas que seja levado adiante fundamentado pela cooperação, participação e pela geração de autonomia dos atores envolvidos.
Uma forma interessante de se perceber a diversidade e complementaridade que trabalhamos em educação ambiental foi proposta por uma professora canadense chamada Sauvé (citada por Layrargues), utilizando apenas algumas preposições significativas:
• educação sobre o ambiente – informativa, com enfoque na aquisição de conhecimentos, curricular, em que o meio ambiente se torna um objeto de aprendizado. Apesar de o conhecimento ser importante para uma leitura crítica da realidade e para se buscar formas concretas de se atuar sobre os problemas ambientais, ele isolado não basta;
• educação no meio ambiente – vivencial e naturalizante, em que se propicia o contato com a natureza ou com passeios no entorno da escola como contextos para a aprendizagem ambiental. Com passeios, observação da natureza, esportes ao ar livre, ecoturismo, o meio ambiente oferece vivências experimentais tornando-se um meio de aprendizado;
• educação para o ambiente – construtivista, busca engajar ativamente por meio de projetos de intervenção socioambiental que previnam problemas ambientais. Muitas vezes traz uma visão crítica dos processos históricos de construção da sociedade ocidental, e o meio ambiente se torna meta do aprendizado.
De acordo com Machado (2004), na educação infantil e no início do ensino fundamental é importante enfatizar a sensibilização com a percepção, interação, cuidado e respeito das crianças para com a natureza e cultura destacando a diversidade dessa relação.
O autor afirma ainda que nos anos finais do ensino fundamental convém desenvolver o raciocínio crítico, prospectivo e interpretativo das questões socioambientais bem como a cidadania ambiental.
Segundo com Machado (2004), No ensino médio e na educação de jovens e adultos, o pensamento crítico, contextualizado e político, e a cidadania ambiental devem ser ainda mais aprofundados, podendo ser incentivada a atuação de grupos não apenas para a melhoria da qualidade de vida, mas especialmente para a busca de justiça socioambiental, frente às desigualdades sociais que expõem grupos sociais economicamente vulneráveis em condições de risco ambiental.
Quanto ao ensino técnico, no âmbito do ensino médio e educação superior, Machado (2004), afirma ser fundamental o conhecimento de legislação e gestão ambiental aplicáveis às atividades profissionais enfatizando a responsabilidade social e ambiental dos profissionais.
Diante de uma sociedade de idéias homogeneizantes, que acredita em práticas mercadológicas como solução à crise ambiental, para Duarte (1999), o desafio da educação ambiental está em promover formação, e não ‘adestramento’, buscando um novo ideário comportamental, tanto no âmbito individual quanto coletivo, gerando conhecimento local, sem perder de vista o global.
Guerra; e Gusmão (2000) orientam que os projetos impostos por pequenos grupos ou atividades isoladas, gerenciadas por apenas alguns indivíduos da comunidade escolar – como um projeto de coleta seletiva no qual a única participação dos discentes seja jogar o lixo em latões separados, envolvendo apenas um professor coordenador – não são capazes de produzir a mudança de mentalidade necessária para que a atitude de reduzir o consumo, reutilizar e reciclar resíduos sólidos se estabeleça e transcenda para além do ambiente escolar.
Portanto, segundo a literatura, devem-se buscar alternativas que promovam uma contínua reflexão que culmine na mudança de mentalidade; apenas dessa forma, conseguiremos implementar, em nossas escolas, a verdadeira Educação Ambiental, com atividades e projetos não meramente ilustrativos, mas fruto da ânsia de toda a comunidade escolar em construir um futuro no qual possamos viver em um ambiente equilibrado, em harmonia com o meio, com os outros seres vivos e com nossos semelhantes.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vivemos em um momento bastante propício para a educação ambiental atuar na transformação de valores nocivos que contribuem para o uso degradante dos bens comuns da humanidade. Precisa ser uma educação permanente, continuada, para todos e todas, ao longo da vida. E a escola é um espaço privilegiado para isso. Essa crise ambiental nunca vista na história se deve à enormidade de nossos poderes humanos, pois tudo o que fazemos tem efeitos colaterais e consequências não-antecipadas, que tornam inadequadas as ferramentas éticas que herdamos do passado diante dos poderes que possuímos atualmente. Um dos mais lúcidos filósofos contemporâneos.
A educação ambiental assume assim a sua parte no enfrentamento dessa crise radicalizando seu compromisso com mudanças de valores, comportamentos, sentimentos e atitudes, que deve se realizar junto à totalidade dos habitantes de cada base territorial, de forma permanente, continuada e para todos. Uma educação que se propõe a fomentar processos continuados que possibilitem o respeito à diversidade biológica, cultural, étnica, juntamente com o fortalecimento da resistência da sociedade a um modelo devastador das relações de seres humanos entre si e destes com o meio ambiente. O prazer de ser educador ambiental reside não na certeza dos resultados, mas na construção permanente de novas possibilidades e reflexões que garantam o aprendizado, o respeito às múltiplas formas de vida e ao planeta e a esperança de que podemos, sim, construir um mundo melhor para todos, igualitário, culturalmente diverso e ecologicamente viável.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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[1] Graduada em Biologia à Distância pela UFMS (2011) e Pós Graduando em Educação Ambiental e Gestão Ambiental pela Isfaces.

[2] Graduada em Licenciatura e Bacharelado em Geografia pela UFMS (2004) atual UFGD e Pós Graduando em Educação Ambiental e Gestão Ambiental pela Isfaces.

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