quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Inclusão Escolar

                                                         Inclusão Escolar

Viviane Alves Vieira e Claudinéa Mendes da Silva


INTRODUÇÃO

        Como futura educadora sempre me preocupou em exercer um bom atendimento aos educando portadores de necessidades especiais. Por isso comecei a observar a evolução da educação especial, a legislação e as políticas educacionais voltadas ao movimento de inclusão, que tem por objetivo inserir esses "alunos especiais" no sistema regular de ensino.
         Sempre quando ouvimos falar de crianças com deficiência já nos deparamos com algo fora da realidade. Hoje trabalhando em uma rede de escola pública  tenho notado as inúmeras questões que há muito tempo não poderia existir mais. Entre elas, podemos citar a preocupação de compreender o que de fato constituiria a dimensão de um tratamento efetivo, no sentido do cuidado e assistência que habilitassem ou reabilitassem essas crianças para uma vida de melhor qualidade.
A inclusão da qual tanto fala e de que tanto ouvimos falar nada mais é do que o anseio pela democracia, que é democracia, mas não é nada inclusiva, pois, como afirma Ghiraldelli (2009), já não sabemos mais onde e por que queremos incluir tudo e todos. O verdadeiro conceito de inclusão dificilmente é utilizado.
O que geralmente ocorre é que a maioria acredita ser ela uma forma de prêmio como, por exemplo, as cotas nas universidades, e com isso os excluídos acabam por se conformar e achar que estão incluídos.
       De acordo com a Constituição de 1989 e a Lei de Diretrizes e Bases (L. D.B), devemos promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, e ainda apoiar as pessoas com qualquer tipo de deficiência, e mais define como crime recusar, suspender, adiar ou cancelar matrícula de um estudante por causa de sua deficiência.   
     Na concepção inclusiva e na lei, esse entendimento deve estar disponível em todos os níveis de ensino, de preferência na rede regular desde a educação infantil à Universidade. De fato, pois este é o ambiente escolar que nos aparece mais adequado para se garantir o relacionamento dos alunos deficientes com seus pares de mesma idade cronológica. A quebra de qualquer ação discriminatória e todo tipo de interação que possa beneficiar o desenvolvimento cognitivo, social,  motor. Afetivo dos alunos, em geral.
       Segundo Mantoan (2008) "a Educação Inclusiva tem por objetivo entender e reconhecer o outro dentro de suas possibilidades", partindo desse ponto e importante compreendermos a diferença entre inclusão e integração, que por muitas vezes essas palavras são usadas como sinônimos. A inclusão obriga a se repensar no sistema educacional Brasileiro.

3. OBJETIVOS

        Inserir portadores e não portadores de necessidades especiais em salas de aula de escolas comuns. Fazendo com que se torne possível a interação de crianças com necessidades especiais junto com as crianças sem necessidades especiais convivendo no mesmo ambiente escolar, aprendendo e respeitando as diferenças.

4. JUSTIFICATIVA

        O artigo referido apresenta à necessidade de se discutir a inclusão de alunos nas escolas da rede pública de ensino, considerando que isso deve ser de preocupação de toda a sociedade.
         Reconhecendo e valorizando as diferenças existentes entre as crianças e, dessa forma beneficiar a todas no que diz respeito ao seu desenvolvimento e a construção dos seus conhecimentos.
Buscando o aprendizado através do planejamento e desenvolvimento de atividades que possibilitem situações em que os alunos trabalhem a cooperação e trocas entre si, que experimentem vivências desafiantes para transporem barreiras impostas pela própria sociedade e que aprendam a aceitar, respeitar e valorizar a diversidade.

5. CONCLUSÃO

      A escola para a maioria das crianças brasileiras é o único espaço de acesso aos conhecimentos universais e sistematizados, ou seja, é o lugar que vai lhes proporcionar condições de se desenvolver e futuramente de se tornar um cidadão, alguém com identidade social e cultural.
     Melhorar as condições da escola é formar gerações mais preparadas para viver a vida na sua plenitude, livremente, sem preconceitos, sem barreiras. Não podemos nos contradizer nem mesmo contemporizar soluções, mesmo que o preço que tenhamos de pagar seja bem alto, pois nunca será tão alto quanto o resgate de uma vida escolar marginalizada, uma evasão, uma criança estigmatizada, sem motivos.
   Assim sendo, o futuro da escola inclusiva está, dependendo de uma expansão rápida dos projetos verdadeiramente imbuídos do compromisso de transformar a escola, para se adequar aos novos tempos. As perspectivas do ensino inclusivo são, pois, animadoras e alentadoras para a nossa educação. A escola é do povo, de todas as crianças, de suas famílias, das comunidade, em que se inserem.

10. REFERÊNCIAS
WWW.pedagogiaaopedaletra.com.br. Acessado em: 29/04/2013


MITTLER, Peter. Educação inclusiva:Contextos sociais. São Paulo. Editora Artmed, 2003.
Revista Nova Escola. Inclusão: Como ensinar os conteúdos do currículo para alunos com deficiência. Edição especial, nº 24. São Paulo. Julho de 2009.
STAINBACK, Susan & STAINBACK, William. Inclusão:um guia para educadores. Porto Alegre:Artmed, 1999. Tradução Magda França.

 

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