Viviane Alves Vieira e Claudinéa Mendes da Silva
INTRODUÇÃO
Como futura educadora sempre me
preocupou em exercer um bom atendimento aos educando portadores de necessidades
especiais. Por isso comecei a observar a evolução da educação especial, a
legislação e as políticas educacionais voltadas ao movimento de inclusão, que
tem por objetivo inserir esses "alunos especiais" no sistema regular
de ensino.
Sempre quando ouvimos falar de
crianças com deficiência já nos deparamos com algo fora da realidade. Hoje
trabalhando em uma rede de escola pública
tenho notado as inúmeras questões que há muito tempo não poderia existir
mais. Entre elas, podemos citar a preocupação de compreender o que de fato
constituiria a dimensão de um tratamento efetivo, no sentido do cuidado e
assistência que habilitassem ou reabilitassem essas crianças para uma vida de
melhor qualidade.
A inclusão da qual tanto fala e de que tanto ouvimos falar
nada mais é do que o anseio pela democracia, que é democracia, mas não é nada
inclusiva, pois, como afirma Ghiraldelli (2009), já não sabemos mais onde e por
que queremos incluir tudo e todos. O verdadeiro conceito de inclusão
dificilmente é utilizado.
O que geralmente ocorre é que a maioria acredita ser ela uma
forma de prêmio como, por exemplo, as cotas nas universidades, e com isso os
excluídos acabam por se conformar e achar que estão incluídos.
De acordo com a Constituição de 1989 e a
Lei de Diretrizes e Bases (L. D.B), devemos promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, e ainda apoiar as pessoas com qualquer tipo de
deficiência, e mais define como crime recusar, suspender, adiar ou cancelar
matrícula de um estudante por causa de sua deficiência.
Na
concepção inclusiva e na lei, esse entendimento deve estar disponível em todos
os níveis de ensino, de preferência na rede regular desde a educação infantil à
Universidade. De fato, pois este é o ambiente escolar que nos aparece mais
adequado para se garantir o relacionamento dos alunos deficientes com seus
pares de mesma idade cronológica. A quebra de qualquer ação discriminatória e
todo tipo de interação que possa beneficiar o desenvolvimento cognitivo,
social, motor. Afetivo dos alunos, em geral.
Segundo Mantoan (2008) "a Educação
Inclusiva tem por objetivo entender e reconhecer o outro dentro de suas
possibilidades", partindo desse ponto e importante compreendermos a
diferença entre inclusão e integração, que por muitas vezes essas palavras são
usadas como sinônimos. A inclusão obriga a se repensar no sistema educacional
Brasileiro.
3.
OBJETIVOS
Inserir
portadores e não portadores de necessidades especiais em salas de aula de
escolas comuns. Fazendo com que se torne possível a interação de crianças com
necessidades especiais junto com as crianças sem necessidades especiais
convivendo no mesmo ambiente escolar, aprendendo e respeitando as diferenças.
4.
JUSTIFICATIVA
O artigo referido apresenta à
necessidade de se discutir a inclusão de alunos nas escolas da rede pública de
ensino, considerando que isso deve ser de preocupação de toda a sociedade.
Reconhecendo e valorizando as
diferenças existentes entre as crianças e, dessa forma beneficiar a todas no
que diz respeito ao seu desenvolvimento e a construção dos seus conhecimentos.
Buscando o aprendizado através do
planejamento e desenvolvimento de atividades que possibilitem situações em que
os alunos trabalhem a cooperação e trocas entre si, que experimentem vivências
desafiantes para transporem barreiras impostas pela própria sociedade e que
aprendam a aceitar, respeitar e valorizar a diversidade.
5. CONCLUSÃO
A escola
para a maioria das crianças brasileiras é o único espaço de acesso aos
conhecimentos universais e sistematizados, ou seja, é o lugar que vai lhes
proporcionar condições de se desenvolver e futuramente de se tornar um cidadão,
alguém com identidade social e cultural.
Melhorar as condições da escola é formar gerações mais preparadas para
viver a vida na sua plenitude, livremente, sem preconceitos, sem barreiras. Não
podemos nos contradizer nem mesmo contemporizar soluções, mesmo que o preço que
tenhamos de pagar seja bem alto, pois nunca será tão alto quanto o resgate de
uma vida escolar marginalizada, uma evasão, uma criança estigmatizada, sem
motivos.
Assim sendo, o futuro da escola inclusiva está, dependendo de uma
expansão rápida dos projetos verdadeiramente imbuídos do compromisso de
transformar a escola, para se adequar aos novos tempos. As perspectivas do
ensino inclusivo são, pois, animadoras e alentadoras para a nossa educação. A
escola é do povo, de todas as crianças, de suas famílias, das comunidade, em
que se inserem.
10.
REFERÊNCIAS
WWW.pedagogiaaopedaletra.com.br.
Acessado em: 29/04/2013
WWW.mundojovem.com.br/projetos.../projeto-inclusão-e-propostapedagogica.Acessado
em: 02/05/2013.
MITTLER, Peter. Educação inclusiva:Contextos
sociais. São Paulo. Editora Artmed, 2003.
Revista Nova
Escola. Inclusão: Como
ensinar os conteúdos do currículo para alunos com deficiência. Edição
especial, nº 24. São Paulo. Julho de 2009.
STAINBACK, Susan
& STAINBACK, William. Inclusão:um
guia para educadores. Porto Alegre:Artmed, 1999. Tradução Magda
França.
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